segunda-feira, 22 de julho de 2013

A Profecia Celestina - As relações de trabalho e do capital

Gostaria de destacar um trecho do livro A Profecia Celestina (James Redfield) hoje, que trata sobre uma mudança das relações de trabalho e do Capital, destaco por tratar de uma mudança profunda de paradigmas:

Ele sorriu e olhou diretamente para mim.

— O Manuscrito diz que, à medida que descobrirmos mais coisas sobre a dinâmica da energia do Universo, veremos o que acontece de fato quando damos alguma coisa a alguém. Hoje, a única idéia espiritual sobre dar é o mesquinho conceito do dízimo religioso.

Desviou o olhar para o padre Sanchez,

— Como você sabe, a idéia das escrituras de cobrar dízimos é mais comumente interpretada como um preceito de dar dez por cento da renda da gente para uma igreja. A idéia por trás disso é que o que dermos será devolvido muitas vezes. Mas a Nona Visão explica que dar é na verdade um princípio de ajuda, não apenas para as igrejas, mas para todos. Quando damos, recebemos em troca, pela forma como a energia
interage no Universo. Lembre-se que, quando projetamos energia em alguém, isso cria um vazio em nós mesmos que, se estamos ligados, se enche mais uma vez. O dinheiro funciona exatamente da mesma maneira. A Nona Visão diz que assim que começarmos a dar constantemente, teremos sempre mais dinheiro entrando para dar.

"E nossas doações", prosseguiu, "devem ir para as pessoas que nos deram verdade espiritual. Quando as pessoas entram em nossas vidas na hora exata para nos dar as respostas que precisamos, devemos lhes dar dinheiro. É assim que começamos a complementar nossas rendas e aliviar as ocupações que nos limitam. Quando mais pessoas estiverem empenhadas nessa economia espiritual, começaremos uma verdadeira mudança para a cultura do próximo milênio. Teremos passado do estágio de evoluir para ocupação certa e estaremos entrando no estágio de sermos pagos por evoluirmos livremente e oferecermos nossa verdade única aos outros."

Olhei para Sanchez; ele ouvia intensamente e parecia radiante.

— Sim — ele disse a Dobson. — Vejo isso claramente. Se todos participassem, estaríamos dando e recebendo constantemente, e essa interação com outros, essa troca de informações, se tornaria o novo trabalho de todos, nossa orientação econômica. Seríamos pagos pelas pessoas que tocássemos. Essa situação permitiria então que as ajudas materiais da vida se tornassem plenamente automatizadas, porque estaríamos ocupados demais para possuir esses sistemas, ou para operá-los. Iríamos querer que a produção material fosse automatizada e administrada como um serviço público. Teríamos nossa participação nele, talvez, mas a situação nos liberaria para expandir o que já é a era de informação.

"Mas o importante para nós no momento é que agora compreendemos para onde estamos indo. Não pudemos poupar o meio ambiente, democratizar o planeta e alimentar os pobres antes porque durante muito tempo não conseguimos nos libertar do medo da escassez e de nossa necessidade de dominar, para podermos dar aos outros. Não podíamos porque não tínhamos nenhuma visão da vida que servisse de
alternativa. Agora temos!"

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