Os da direita me rotulam de esquerda. Os da esquerda me rotulam de direita.
Eu até que podia estar em crise existencial, contudo, por sorte, tenho a compreensão de que nem eles sabem o que de fato são. Tampouco seus líderes partidários, que movem-se por fisiologismo partidário, pragmatismo político e por uma política de casuísmos.
Meu desejo sempre foi e será o socialismo (não o marxista), pois é nele que alcançaremos a justiça social e a felicidade que todos merecemos. O capitalismo é um sistema que gera dor, sofrimento e infelicidade para quem produz - e priva muitos de um direito básico, o próprio trabalho digno.
No entanto, a jornada pela mudança de paradigma sócio-econômico é precedida por uma jornada de mudanças quiçá ainda maior: a do paradigma político-social. E essa é minha causa maior neste momento. Uma nova forma de fazer política, uma nova forma de nos relacionarmos, isso é fundamental para construir a sociedade socialista pura e verdadeiramente - e não como aquelas que se basearam no socialismo marxista e em suas vertentes.
Não há pressa. Não devemos ter pressa. Uma mudança profunda e radical exige paciência, persistência e sobretudo sonhos - e paixão por eles. Ao invés de fragmentarmos nosso esforço coletivo por uma sociedade mais justa e igualitária, unamo-nos.
E, aos poucos, seguindo as pistas da Nova Política, fundamentaremos uma nova forma de sociedade, na qual o socialismo será inevitável.
Essa é a minha jornada, à frente da direita e da esquerda tradicionais.
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