Acredito realmente que o problema de nossa cidade (e País) não sejam questões individuais, como segurança pública, mobilidade urbana, saúde, educação, etc mas a forma como estamos conduzindo nossa política, o modo de governar e gerir assuntos públicos. Que grau de participação tem o indivíduo no governo, atualmente? E os grupos sociais (ONGs, igrejas, entidades de bairro, etc)? Muito pouco, perante o que deveria ser em uma REAL democracia, uma democracia participativa. É necessário, pois, para a mudança efetiva de nossa cidade, encaminhando-a para uma nova realidade - mais justa, igualitária e fraterna -, a partir de uma NOVA POLÍTICA.
A democracia participativa, se bem conduzida, combate de frente o corporativismo - questão importante em nossa cidade, principalmente quando se trata de mobilidade urbana. O único perigo desse modelo político seria a grande "ignorância política" que temos atualmente, com uma prevalência de sensos comuns enorme. Mas o Estado (ou não, tem ONGs, etc também) pode intervir nesse processo confrontando a manipulação das massas por meio da educação e outras políticas públicas que ajam nesse sentido.
P.S: Talvez pensem que falo de utopia. Mas, para mim, utopia é pensar que resolveremos nossos problemas nesse modelo político atual.
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